sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Meu primeiro mochilão, Varginha. Parte 2

Bom... To de volta! Antes de ler esse texto. Leia a primeira parte clicando:  Aqui. Novamente, estou aqui para contar minhas aventuras pelo Sul de Minas. E olha, foi extremamente ótimo. Recomendo a fazerem o mesmo! Tá, vamos para o foco principal desse post. Antes de falar de Varginha, vamos para a parte principal, onde tinha parado. Aliás, deixei muita gente curiosa por causa da passagem de ônibus.
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Continuando de onde parei...
                                                           

Fiquei muito aflito. Não estava em meus bolsos! Nenhum vestígio daquela bendita passagens. ‘’Porra!’’- gritei mentalmente comigo mesmo. Nunca fui de perder as coisas. Juro! Sempre me preocupei ao máximo de guardar as coisas em lugares seguros. Tinha que pensar com calma, muita calma.


Sentei em um banco ali próximo, comprei uma água e respirei. Pensei com mais calma. E faltava cinco minutos para o ônibus chegar e zarpar. Pensei e olhei para minha mochila. Será? Olhei na parte maior, onde estava minhas roupas. Nada! Olhei na parte media. Ali continha sabonete, escova de dentes e coisas de banho mesmo. Nada! Só me restava a parte menor da mochila. Onde estavam guardadas documentos e meus remédios de pressão e ect. Acreditem ou não! Fiz promessa para São Longuinho! Olhei, olhei bem e obtive uma resposta de imediato. ACHEI! –Pulei na mesma hora três pulinhos- Sou retardado e bobo ao mesmo tempo. Lembrei que: Tinha guardado minha passagem ali, junto com a passagem de Lavras. Enfim, embarquei!

Aliás, notei que o ônibus de Varginha estava mais cheio, diferente de Lavras. Claro, não uma quantidade que ficasse cheio e sim, cheio. Beleza, fui!

No caminho passamos por umas cidades que não conheço para deixar o pessoal. Antes de Varginha, pude notar que eu tinha chegado em Três Corações. O ônibus adentrou dentro da cidade. Não piscava! Eu parecia aquelas crianças quando vai em um Parque de Diversões. –‘’Caraca, aqui é massa demais’’- Pensei enquanto olhava tudo pela janela. Notei um monte de coisas interessantes. O sinal de transito não é como o de Divinópolis: Verde, amarelo e vermelho. O da cidade é de contagem regressiva. Sim! Contagem Regressiva. Começava do 30 e a contagem ia descendo até chegar no 0. Terminou, o sinal ficou verde.

E outra: As ruas são bem estreitas. E é uma cidade cheia. Muito! Sei lá, pode ser coisa da minha cabeça. Fiquei com medo do ônibus entrar na calçada, bater em um carro ou pessoa. Enfim, nada aconteceu! AH, vi o cinema da cidade pela janela. Pequeno! É como você estivesse entrando numa loja de roupas. Claro, lá dentro é espaçoso. Enfim, o motorista deixou as pessoas na rodoviária e partiu para Varginha. Rumo a cidade do ET!  

Meu celular tinha acabado a bateria. Não sabia das horas, não tinha comunicação e eu precisava dele para escrever algumas coisas no Bloco de Notas. ‘’Caralhada!’’- Pensei comigo. Aliás, meu dialeto de palavrões está magnifico, né\ Só que não! E também estava com fome. Estava vendo que ia me atrasar e não iria fazer nem metade do que tinha vontade naquela cidade.                                                                 
 Pronto, cheguei de fato ali. Primeira coisa que fiz foi lanchar na rodoviária. Comprei qualquer coisa. Tinha pressa! Achei uma tomada. Não funcionava! Procurei, procurei e não achava nenhuma por perto. Consegui achar uma perto do banheiro e fui até lá. Carreguei uns dez por cento. Liguei para minha mãe e contei que estava bem. Fiz uns Snaps, olhei redes sociais e fui ao meu destino. Detalhe: Tinha 55 minutos para tirar foto do ET e voltar. Tinha que apressar o passo e sair dali como um jato.
Por sorte eu sabia mais ou menos o meu trajeto até a estátua do ET. Já tinha pesquisado, olhado no Google Maps e era só subir uma rua acima e seguir direto. Altos morros! Tinha sã consciência que não daria de visitar o Zoológico do lugar. Detalhe: Era bem perto da Rodoviária também. Eu tinha que pegar o ônibus as 17. Era 16:15. Tinha outro ônibus as 18. Enfim, pensei em pegar. Mas não podia e ia me atrasar demais para meu destino principal. Relutei e ficou por isso. Enfim, fui atrás do do meu objetivo ali.

Durante o caminho, fui tirando Snaps, obvio. Pronto, bateria morreu e novamente sem celular. Enfim, meus olhos viram bastante coisas.
- Caixa de água da cidade em forma de Nave. Ao lado dela tinha um mini Et verde. Poderia tirar foto dele e pronto. Acabou! Não, não era aquele que procurava. Queria aquele ser marrom. Aquele que tanto vi nas fotos do Google.
-Vi uma escola particular no centro. É IMENSA! Se bobear é mais cara que o Integral e Sagrado Coração, aqui de Divinópolis.
- Não tinha certeza o que era o lugar. Não me lembro se era uma rede de informática, escola ou um salão de festa. Iriam comemorar o Halloween e estava toda organizada.
- Os pontos de ônibus eram de formato de naves. Curioso!

Achei! Tinha achado a famosa estatua. Tive uma surpresa! Não era apenas uma estátua. Eram DUAS estatuas. Essa foi novidade! Uma quase no centro da praça. Outra meio que escondida, afastada da outra. Beleza, antes tinha que carregar meu celular. Olhei, olhei e vi uma padaria vazia ali. Era ali que carregaria meu celular. Bingo! Fiquei sem jeito de entrar e carregar. Pedi algo para comer. E olha, já tinha comido na rodoviária e comi por gula.
                                                                        
Já eram 16:30, faltava pouco para o ônibus vazar. Cinco por cento de bateria e mala.  Esperei alguém passar e foi. Escolhi dois garotos skatistas, que estavam voltando da aula. Pedi o garoto menor. Aliás, ele aparentava ter quinze anos. Tinha tatuagens! Perguntei a idade dele e ele disse que tinha dezoito anos. Orra, estranho. Enfim... Tirei! Conversamos sobre meu objetivo ali e ele disse rindo: ‘’ Tanta cidade melhorzinha, justo aqui. Enfim, vou indo. Fuma umas maconhas por mim em São Thomé, saudades de lá’’. Ri e disse que meu objetivo na próxima cidade não era aquele. Voltei correndo pra rodoviária...

Cheguei na rodoviária. Eu estava na dúvida: Se pegava o ônibus para Três Corações na frente da rodoviária ou atrás. Fui para na parte de trás. Antes, sentei em um banco da rodoviária e ajeitei meus bolsos. Peguei minha passagem e segurei. Peguei meu carregador que estava em um dos meus bolsos e coloquei na minha mochila. E quando fui pegar meu celular. CADÊ?

Por ironia do destino ou não. Tinha perdido! Caralho, como pode uma coisa dessas? Tá vasculhei meus bolsos. Nada! Tirei toda tralha da minha mochila... NADA! Eu parecia louco naquele lugar. CADÊ MEU CELULAR?

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Acreditem ou não. Só não me borrei por que não tinha bosta pronta, hauahaaua. (piada ruim). Quer saber mais?  Espere a parte três! haha. Aloha!

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