terça-feira, 7 de junho de 2016

Deixa o som te levar...

                                 
Outro dia fui caminhar, sem fones de ouvido por que eles tinham estragado. É chato quando isso acontece. Os dois lados não funcionavam mais... Costumo usar apenas um lado, mesmo com o outro funcionando. Juro, tento ter os dois fones no meu ouvido e não consigo. Fui caminhar sem eles até certo ponto. Andei cinco minutos no máximo. Voltei! Cara, é engraçado como isso influencia nossa vontade de andar. Fica uma coisa meio vazia, sem sentido.



Dia seguinte, tinha um novo fone de ouvido. Estava empolgado! Fui correndo, horas caminhando e com a música rolando. Fui inventando situações, diálogos e histórias que eu sei muito bem, que nunca vão acontecer. Historias viajadas, sem nexo. Quem nunca? Acho que todo mundo faz isso quando se está escutando algum tipo de som ou caminhando. Fui indo, andei sem destino. Aliás, destino eu tinha, sabia por onde andava. Mas andei sem um lugar ou rota programado como sempre faço. Deixei a música me levar, pensamentos aparecendo. Duas horas! Esse foi o tempo que andei com o que escutava. Estranho, consegui andar com música. E sem ela não consegui um bom resultado...

''A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.''

Já diziam algumas pessoas. 

Para timidez , escute  Beethoven
esgotamento nervoso, escute Joseph Haydn;
depressão constante, escute as valsas de Strauss;
insônia ou enxaqueca, escute Franz Schubert.
                                                                     
Estas são algumas das receitas musicais que médicos europeus e americanos passam a seus pacientes. Os resultados são extraordinários e indicam uma grande redescoberta do poder da música, coisa bem conhecida pelos antigos. Um poder que pode curar e dar a vida, mas que também pode, se mal usado, até matar.O despejar contínuo de música durante as horas de lazer, em casa e no serviço, não apenas é capaz de nos fazer adoecer, como também pode ser a causa de certos tipos de conhecimento serem totalmente apagados de nosso cérebro. 
                                                               
Essa alarmante declaração foi feita em novembro de 1975 por um pedagogo e sociólogo da música, o dr. Hermann Rauhe, de Hamburgo. Ele explicou o fenômeno da seguinte maneira: Certas estruturas musicais, como por exemplo o acid rock (rock pauleira), ou ritmos semelhantes, super excitantes e duros, levam a um derramamento de hormônios. Se esse tipo de música é consumido regularmente, ocorre uma superprodução de hormônios e, conseqüentemente, uma oferta demasiadamente grande de energia que, em geral, não pode ser gasta, por falta de exercícios.
Os resultados disso, segundo o professor Rauhe, são a arteriosclerose e os enfartes cardíacos, causados por poluição sonora do meio ambiente.

A vida tem sons, que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo. É como tocar o mesmo violão e nele compor uma nova canção. Roupa Nova

Uma pergunta para você. Já ouviu falar de Musicoterapia?
Então, ela é a utilização da música através de seus elementos constituintes (ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, com o fim de atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do paciente. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida através da prevenção, reabilitação ou tratamento de doenças.
                                                       
A música tem o dom da melhora, já foi comprovado 100%, sem ela seriamos pessoas vazias. Aliás, sempre tem aquela músicas que lembramos de várias ocasiões. De uma transa, de um passeio, um amigo ou do nosso primeiro amor. Sei lá, imagine o mundo sem ela como seria. Não tem como!
Vejam o vídeo abaixo....
                                                                                      
É simplesmente tenso, agoniante, interessante  e curioso.

Ah, antes terminar. Uma curiosidade..
Na mitologia grega, Apolo era um deus PATRONO da música. Ele não era e nunca foi o deus da música em si já que inicialmente os gregos não valorizavam muito essa arte.
Com o passar do tempo eles passaram a dar mais importância para a música e foi quando surgiu a lenda de Orfeu.
Orfeu passou a ser "considerado" deus da música em alguns vilarejos, mas os gregos em geral, como um todo, nunca possuirão um deus da música.

Segue lá: brunohtlx no Snapchat

Nenhum comentário:

Postar um comentário